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Sobre o KURUMIN
Colaboração: Antonio Francisco
Data de Publicação: 15 de Julho de 2004
A melhoria dos processos de instalação do Linux atingiram o seu
clímax com o KURUMIN. Embora o seu autor desprentensiosamente
diga que é apenas um projeto pessoal, não temos como não encarar
o KURUMIN como uma distribuição que trouxe para a terra brasílis
as facilidades do KNNOPIX com uma série de melhorias.
Quem lembra dos tempos que a gente comprava um modem ISA
US Robotics por U$ 150 porque era impossível configurar um
dispositivo que não fosse reconhecido pelo S.O.? Falo daqueles
modens que a gente usava sem jumper para que o Windows
o reconhecesse como plug em play, mas que a gente usava a
clássica configuração manual da COM 2 e, voilà, conseguíamos
acessar a internet discada.
Hoje os modens tendem ao esquecimento e os aficionados por
tecnologia têm banda larga prontamente reconhecida por qualquer
distribuição Linux.
Mas o Kurumim não apenas reconhece e instala automaticametne
o acesso em banda larga à internet. Ele disponibiliza scripts
inteligentes que instalam o FLASH no Mozilla, instalam o Java no
browser e a gente consegue acessar os bancos pela internet -
não são tarefas triviais. Sem contar com a instalação por
script do Open Office, e digamos por exemplo o GAIM, e -
temos um comunicador instantâneo que conversa com o MSN da
Microsoft. A interface da Microsoft tem alguns recursos a mais,
porém chegamos a prazeres quase orgásmicos ao conversar com
velhos companheiros com os recursos do Linux já que o GAIM
ainda não tem suporte para vídeo conferência. Mas o Lurumin
tem outra ferramenta para este "serviço".
O que não funcionou legal na nova versão, a versão 3 foi o
plugin Kafeine, quero dizer não funcionou bem porque ele não
faz cachê ao contrário da ferramenta anterior.
Mas, com certeza, hoje temos alternativas para o desktop e o
Kurumin é uma dessas alternativas. A facilidade de instalação
consegue superar a tão comentada usabilidade do Windows e em
tempo de resposta melhor.
Mas a vida continua, o Linux evolui e acabo levar um
pequena bronca do meu superior imediato por ter solicitado
à vice-presidente da empresa onde trabalho para homologar
o OpenOffice para o Windows - aquelas velhas histórias
de hierarquia etc e tal. É, o mundo - o velho mundo ainda
sobrevive e prefere pagar licença para milhares de máquinas (só
vou dizer que a rede em que trabalho é uma das maiores redes NT
da América Latina) a um processo bem simples e ECONÔMICA que
seria a adoção do OpenOffice e o início da cultura Linux numa
empresa totalmente MS, aliás totalmente não, pois acabamos
de homologar um ferramenta para criar arquivos PDF e que é
software livre.