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No começo havia a Microsoft. Então ela explodiu...

Colaboração: Charlie Demerjian

Data de Publicação: 15 de Fevereiro de 2004

http://www.theinquirer.net/?article=13350

Traduzido por: Fernanda Weiden, Marlon Dutra

Algumas vezes, acontece uma grande mudança na indústria. Essas mudanças geralmente não são notadas até que passe um bom tempo do acontecido, olhando para trás e falando: Olha, as coisas estão diferentes do que foram.

Nós estamos passando nesse momento pela maior de todas as mudanças da indústria de TI, e se você souber onde olhar, poderá vê-la enquanto acontece. Esta mudança toda gira em torno da Microsoft e o código aberto.

Até pouco tempo atrás, a Microsoft dominava o mercado de computadores pessoais, do topo à base dessa cadeia alimentar. A parte inferior da base foi ocupada pela Palm, e a parte superior do topo pela Sun, IBM e outros. E o vasto meio era a Microsoft e somente a Microsoft.

Todos que desafiaram este monopólio foram comprados, trapaceados, ou esmagados por truques sujos da competição cruel, ou em raros casos, por um produto melhor. A lista de fracassados consumiria mais colunas do que uma pessoa seria capaz de ler em um ano.

Netscape, Stac, Worldperfect, Novell, e outros dentre as baixas mais notáveis. Aqueles que tecnicamente sobreviveram são fantasmas do que foram.

Foi só a imprensa divulgar a inabilidade de qualquer pessoa para desafiar demônio de Redmond, que ele está perdendo o controle. Como qualquer companhia a beira de uma gigantesca perda de mercado, a Microsoft está agindo conforme o esperado, fingindo que nada está acontecendo, e colocando um sorriso no rosto quando questionada sobre seus prospectos. Por dentro, a Microsoft está temendo o inferno.

Uma das mais ricas companhias do planeta, administrada por uma das pessoas mais ricas do planeta com medo? O que isso pode significar?

Morta, enforcada e esquartejada

Para se ter uma idéia, a Microsoft tem procurado agir cada vez melhor. Sempre que os analistas financeiros estabelecem um ganho trimestral, a Microsoft coloca alguns centavos a mais por ação debaixo do seu chapéu e bate estes ganhos. O bando de cachorros e vermes que são conhecidos como Wall Street ficam boqueabertos, e aplaudem sem entusiasmo. E isso sempre acontece, incluindo as surpresas dos analistas.

O modo como eles fazem isso não é segredo pra ninguém. Nos seus dois maiores produtos, sua margem de lucro é de mais de oitenta porcento. O restante dos produtos, que vão desde os computadores de mão ao portal MSN e o Xbox dão grandes prejuízos. Suas finanças são tão obscuras e mal apresentadas, que eles podem repassar dinheiro de um lado para outro na companhia sem que ninguém perceba. Eles podem ganhar tanto dinheiro em um trimestre? Aplicando dinheiro em investimentos fechados, ou aceitando algumas perdas. Não mostrando os números? Levantando fundos a partir de alguns bens e assim fazendo lucro.

Sobretudo, eles conseguiram mostrar uma curva suave em seus ganhos, e se superar a cada relatório trimestral. Um monopólio e um custo quase zero para fazer o seu produto físico (reprodução de mídias) além de pesquisa e desenvolvimento tem suas vantagens.

As corporações clamam pelo Linux

Há mais ou menos um ano atrás, as coisas começaram a mudar. Os clamores de que o Linux iria derrubar a Microsoft continuam, mas a resposta a esses clamores mudaram. Executivos começaram a dizer "Fale-me sobre isso". Em tempos de vacas magras, grátis é muito mais barato que centenas de dólares, e infinitamente mais atraente. O Linux começou a ganhar espaço com consumidores que poderiam pagar por ele, usando-o para um trabalho real no mundo real.

Até então, a Microsoft vinha simplesmente ignorando a ameaça tuxista. Então eles começaram a reagir com terrorismo, memorandos Halloween, muitos relatórios e estudos pagos e mal elaborados. De alguma maneira, as pessoas não engoliram a estória de que US$ 1.000 seriam mais baratos do que grátis. Então a Microsoft teve que mudar sua tática. Já que ela não pôde comprar a companhia que produzia o Linux, já que a GPL proteje da velha tática usada pela Microsoft para derrubar a concorrência, e o ódio das pessoas por ela vinha crescendo por todas as dores que eles vinham causando durante todos estes anos, a empresa se viu em uma sinuca de bico. Como você pode competir quando todos os seus truques sujos são ou inaplicáveis ou falhos, e quando montanhas de dinheiro não podem ser usadas para tomar o lugar da concorrência? Simples, você compete por seus méritos.

Quando na história, além de nos últimos seis meses, a Microsoft baixou preços ou deu algo que não fosse seus triviais descontos em qualquer coisa? Sim, certo, nunca! Frente à perda do mercado de home office para o OpenOffice/StarOffice, o mercado de servidores para o Linux, de bancos de dados para o MySQL, e o de desktops também para o Linux em um futuro não muito distante, o que eles poderiam fazer? Eles planejaram cortes nos preços de seus produtos mais significativos e em segmentos-chave.

O primeiros desses cortes visou a MySQL, com a Developer Edition do SQL Server, cortando em torno de 80 porcento. Então eles começaram a investir pesado para prevenir que grandes empresas dessem ao Linux uma porta de entrada.

Eles apareceram com uma versão educacional para o Office. Dica para os leitores, se você não quiser pagar US$ 500 pelo Office, com a nova versão, você não precisa provar que é um estudante ou professor para ganhar um desconto, como era feito na versão anterior. Bem, nenhuma dessas táticas está funcionando como esperado, e uma das razões para isso é o falho sistema de ativação de produto como forma de ganhar dinheiro. Sem começar com o velho debate sobre o custo de software pirata, é difícil de argumentar contra o fato de que até mesmo com os números que eles publicam sobre a pirataria, a Microsoft continua deixando claro seus bilhões de dólares por trimestre, ou mais. Se não fosse pela pirataria, os filhos de Gates (os 1.0 e 2.0 da vida) poderiam ser enviadas para uma boa escola. Chore por eles. Em sua inteligência, a Microsoft decidiu espremer um pouquinho seus usuários, e para seu pavor, eles começaram a perceber que as pessoas estavam mais dispostas a aceitar a pequena diferença nas funcionalidades do OpenOffice do que pagar US$ 500 pelo MS Office. Quem adivinharia isso? Foi um tiro no pé.

A próxima estratégia campeã foi fechar o cerco e trancar as pessoas. Se você prevenir outros programas de trabalhar com o seu software, e fazer o seu trabalho suficientemente barato, as pessoas vão se acorrentar nisso, certo? Bem, em certo ponto, no mínimo até você ser odiado, ou as pessoas terem uma alternativa.

Com a licença 6.0, a nova "alugue de acordo com seu uso, mas faça isso com nosso concentimento" foi a gota d'água. Quando eles propuseram este esquema, as pessoas deram gargalhadas. Quando a Microsoft disse faça isso ou pague o preço de varejo, as pessoas piscaram, e alguns choraram e lamentaram o monopólio. Foi então que as pessoas começaram a levar o Linux a sério.

Migrações, migrações

Quando a Microsoft anunciou a data limite para o licenciamento 6.0, as pessoas se recusaram. A adoção foi menor que 100% como eles previam, eles piscaram e extenderam a dara limite, que acabou não sendo extendida. As pessoas continuaram se negando a aderir ao plano, então a Microsoft mexeu os pauzinhos e...hmm...piscou de novo. Uma vez que as pessoas não enxergaram os benefícios que justificassem 100% de aumento nos preços, e a Microsoft estava parecendo cada vez mais fraca com cada atraso, ela parou de atrasar. Qualquer pessoa em sã consciência veria que eles iriam perder um terço de seus consumidores e com o tempo seria um desastre absoluto.

A Microsoft percebeu isso como um sinal de que as pessoas não entenderam verdadeiramente a generosidade vinda de Redmond, então ela adoçou o pote de migalhas para os relutantes. Isso incluiu treinamentos e outras coisas, mas não queda de preços. Esta seria a via sacra que nunca seria completada. Por pouco, as pessoas continuaram não voltando, e os grandes clientes começaram a abandonar o barco. O que fazer? O que fazer?

A resposta foi encarar as migrações com descontos pesados. O negócio é fazer qualquer coisa para atingir os objetivos. Quando a Microsoft diz qualquer coisa, certamente algumas dessas coisas nós jamais imaginaríamos.

A coisa mais estranha é que nem mesmo isso funcionou. As pessoas calcularam. Com o software fechado e caro em uma mão, e o mais barato e integrável na outra mão, eles começaram a optar pela via mais barata. Imagine isto, as migrações das grandes empresas cada vez mais frequentes, e Redmond estava quase sem cartas na manga.

Algumas migrações foram evitadas, como a do governo da Tailândia, que paga US$ 36 por um Office e o Windows XP vem com 95% de desconto em relação à tabela. É possível que outras negociações desse tipo tenham acontecido sem que nós ficássemos sabendo. Para cada vitória desse tipo pela Microsoft, o Linux teve duas ou três. Senão quatro ou cinco. Isso não é nem contestável. Migrações de alto nível, como cidades, governos, e, a IBM, estão simplesmente no topo no iceberg, e quase todo mundo está observando os pioneiros para ve se o caminho que eles estão seguindo tem futuro.

Se estas poucas pioneiras tiverem êxito, espere o portão se abrir e todo mundo ir atrás. As falhas de segurança no design, que fazem o software da Microsoft insegura, estão somente somando para a miséria. Cada dia que uma companhia vai abaixo por culpa de um worm ou vírus, ela começa a reavaliar o software da Microsoft. Quando forem renovar os contratos, a lembrança de noites inteiras em claro tende a pesar muito nas mentes de muitos executivos.

Os números do último balanço trimestral mostraram algo inédito os desgostosos números da Microsoft. Eles culparam grandes corporações que estavam vulneráveis ao worm Blaster. Mas se você parar pra pensar, a maioria das empresas estão no licenciamento 6.0 ou outro contrato de longa data, então o faturamento vindo deles estava garantido. Pessoas que vão comprar software da Microsoft estarão sujeitas a isso. Quem pulou fora, pulou. Uma grande empresa não vai adiar uma compra de software em função de uma falha de segurança, eles terão suas licenças perdidas ou eles comprarão o software como planejado e sentarão em cima dele, se necessário. Alguma coisa não cheira bem com essa explicação.

Se a Microsoft não puder aparecer com outra surpresa, algo está muito errado. Agora é a hora deles irem pra rua, ou a ilusão vai acabar, e isso tem um efeito negativo no preço das suas ações. Se a Microsoft não cumpriu as metas desse trimestre, ela mostra ou que não foi capaz, ou decidiu consciente por não cumprir.

A festa está acabando

Se a Microsoft não puder bater os números, isso mostra que a festa está acabando, os clientes-chave estão pegando pesado, e a Microsoft está se rendendo. Sem os bilhões de dólares para perder em produtos como Xbox e MSN, eles podem sobreviver? Se eles não puderem, isso tornaria a Microsoft uma empresa financeiramente saudável, mas ela continuaria sendo a Microsoft? Ela seria capaz de oferecer uma solução completa ponta-a-ponta sendo ela incapaz de controlar a internet? Seria ela capaz de brigar pelo mercado de telefonia sem poder correr o risco de sair com um prejuízo na casa dos nove dígitos? Quanto tempo demorará para que o negócio do set up boxes (Xbox e outros produtos) começarem a dar dinheiro?

A parte mais complicada da história começaria caso a Microsoft resolvesse explicar o que realmente está acontecendo. Quando falamos em números, a Wall Street é o parquinho de diversões da Microsoft. As ações são absurdamente supervalorizadas e, em compensação, o mercado espera algumas coisa em troca. Quando estas coisas param de acontecer, as ações se desvalorizam muito. E, quando isso acontece, os acionistas e todo o resto do mundo começam a perguntar todas aquelas sórdidas questões que os executivos não querem responder. Se o preço das ações implode, aquelas stock options (compra de ações pelos funcionários, por um preço abaixo do mercado) que a Microsoft famosa por oferecer aos funcionários como um incentivo, se tornam muito mais caras e menos atrativas e a moral rola escada abaixo. Resumindo: as coisas ficam bem feias.

Para a Microsoft, mudar ativamente a companhia nesse sentido indicaria nada mais nada menos do que uma mudança na maré, o que causaria muito sofrimento. Eu não vejo ninguém fazer algo deste tipo propositadamente a menos que não haja outra saída. Uma maneira muito mais inteligente seria mudar o curso lentamente em alguns anos e mudar a companhia lentamente. Desta maneira, você pode ir preparando os analistas tolos, e escapar relativamente intacto.

Se eu tivesse que supor, eu diria que a competição está começando a forçar a Microsoft a uma guerra de preços, e qualquer besta sabe que uma guerra de preços contra algo gratuito não é uma boa. Não acreditam em mim? Vá perguntar à Netscape. Um dia é do caçador, outro da caça. Mas as guerras de preço são destrutivas, e afundarão a Microsoft mais rapidamente do que você demora dizer "US$50 bilhões no banco". A Microsoft pode ter recursos para cortar preços, mas uma hora esses descontos de US$10 milhões começarão a pesar no bolso. E isso passará a não funcionar quando todos conhecerem a simples verdade sobre o Linux.

A verdade é que se você está negociando com a Microsoft e sacar uma caixa da Suse ou RedHat, os preços cairão 25 porcento abaixo do melhor acordo que você poderia negociar. Saque um ROI (return of investiment, estudo de retorno de envestimento) e o preço cai em mais 25 porcento milagrosamente. Quer mais? Diga para a Microsoft que a fase piloto dos experimentos foram expetaculares, e que o Java Desktop da Sun parece espetacular no Gnome adaptado para a sua empresa, e os custos de treinamento foram quase zero.

Hoje em dia, não é difícil passar a perna na Microsoft, conseguindo descontos cada vez maiores. Ser um representante da Microsoft deve ser um trabalho difícil. Independente disso, as pessoas continuam abandonando o barco.

Computação confiável

O problema é que, pesquisas questionáveis a parte, a Microsoft simplesmente não é confiável. E essa idéia está se espalhando entre os executivos. Microsoft tem o hábito de prometer coisas para os usuários, mas não entregar.

A segurança é um bom exemplo. Há alguns anos atrás, a Microsoft prometeu parar de codar o XP para fazer uma completa auditoria de segurança e reciclar seus profissionais. E eles disseram: tudo será melhor depois disso, acreditem em nós. As pessoas acreditaram. Blaster, Nashia, e uma montanha de gente viram que a Microsoft não fez nenhum esforço nesse sentido.

Então, porque sair de Redmond atualmente? Ar quente e os vídeos de dança do Ballmer feitos em Mac's. É engraçado ver um homem-macaco, mas passar uma noite ouvindo ele aos gritos, perde o encanto. Lembra do mesmo Ballmer dizendo que a Microsoft não liberaria uma release do Win2k até que tudo estivesse perfeito? E sobre aquela auditoria de segurança que seria feita no XP que acabaria com a possibilidade de qualquer coisa estilo o Blaster de acontecer? Alguém acha que as massas correrão para as lojas no próximo lançamento? A verdade é que isso vai acontecer, e a Microsoft sabe disso.

A frase "isso será consertado em seis meses, confie em nós" parece ter um poder mágico quando vinda da Microsoft. O tempo todo alguém grande aparece com uma lista de reclamações sobre a Microsoft, ela anuncia uma iniciativa, aparece com uma maravilhosa apresentação em Powerpoint, mostra uma dúzia de notícias divulgadas na imprensa, um discurso gravado do Gates, e mais um monte de coisas brilhantes para distrair as pessoas.

O fato é que a segurança tem ficado pior desde o lançamento do Windows 95, a cada ano. Péssima reputação, não acha? O fato é que também, pela primeira vez, a receita da Microsoft está apertada, ela tem competição, e a opinião pública a culpa pelos prejuízos causados pelas falhas de segurança.

De qualquer maneira, a cultura da Microsoft previne mudanças. Eu estava falando com uma pessoa de alto nível de segurança no último Intel Developer Forum, e nós conversamos sobre o que a Microsoft poderia fazer para arrumar a casa. Ele fez as perguntas certas, e eu dei a ele as respostas certas. E mais, eu disse, jogue tudo o que você tem fora e comece denovo. Ele não faria isso. Sem mais nem menos ele se fechou para o eu estava dizendo, a cultura estava tão impregnada nele que a verdade não conseguia entrar. A Microsoft não pode corrigir os bugs que conduzem aos problemas de segurança, porque eles não são bugs, são escolhas do projeto. Quando ameaçada pelo Java, a Microsoft reagiu com o ActiveX. E disse que ele podia fazer tudo o que o Java não era capaz porque o Java estava em uma sandbox e os programas não conseguiam sair dela.

O fato é que esta infraestrutura interna da Microsoft é baseada fundamentalmente em um arquitetura falha, não em código bugado. Este arquitetura não pode ser modificada.

Para mudar isso, a Microsoft teria que jogar fora todas as API's existentes e acabar com a compatibilidade com as versões anteriores. Se a Microsoft fizer isso, ela tem uma chance de corrigir o design que atrapalham a arrumação do produto.

Eu duvido. Mesmo o .NET, a nova infraestrutura de segurança, e construído para ser seguro, deixa você ter acesso à moda antiga. Sim, você não tinha suposto isso, mas algumas pessoas de certo modo sim, e os hackers também. A Microsoft e seus clientes são viciados em compatibilidade retrógrada como um tolo viciado em heroína.

E se a Microsoft mudasse, isso incentivaria você a aderir a Microsoft? Se você tivesse começando a fazer uma aplicação do zero nessa novidade, o ambiente seguro da Microsoft, você pagará centenas ou até milhares de dólares para ir pelo caminho da Microsoft ou US$ 0 para ir com o Linux?

Começando do começo

Recomeçar anularia uma vantagem que a Microsoft tem, que é um código pronto e uma equipe treinada. Características da migração e reciclagem estão na maioria dos documentos internos da Microsoft, e se ela tiver que jogar tudo isso longe, quais são as chances dela?

Às claras ela não fará e não pode fazer, a Microsoft sentará lá, e assistirá o seu mercado se perder. Isto está acontecendo lentamente no começo, mas a bola de neve está rolando. Algumas pessoas estão olhando monte acima e esta grande notícia está correndo solta, e alguns estão claramente mudando seu rumo.

A grande mudança da indústria está acontecendo, e nós estamos no ponto crucial. Olhe atentamente para as pessoas, e leia atentamente todas as notícias. Se você conseguir enxergar o grande quadro atual, esta é uma mudança que não vai te impressionar quando olhar pra trás.

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