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Identificação de backups
Colaboração: Rubens Queiroz de Almeida
Data de Publicação: 24 de Dezembro de 1997
É claro que todas as fitas devem ser rotuladas com o conteúdo
e data de realização dos backups. O comando dump retem esta informação
e é a minha recomendação maior para se fazer backups.
Sempre que possível use o comando dump ou equivalente.
Em situações onde se deseja copiar alguns poucos arquivos,
o comando tar talvez seja mais conveniente. Para identificar de
maneira clara a data em que a fita foi gerada, você pode criar
um arquivo cujo nome forneça esta informação. Este arquivo
pode ser vazio e seu nome indica o nome da máquina, a data e a
hora em que foi criado.
Por exemplo:
% BACKUPPATH=/u/user/backup/
% DATEFILE=${BACKUPPATH}/B.`hostname`.`date +"%m%d%y.%H:%M"`
% touch $DATEFILE
A letra B indica uma convenção tal como B para bancos de dados,
S para software, etc. Você decide.
Uma vez criado o arquivo, execute então o backup:
% tar cvf /dev/rmtX $DATEFILE <demais arquivos>
Dias, semanas ou meses depois, quando a identificação já sumiu,
basta dar o comando:
% tar tvf /dev/rmtX |head
O comando head vai filtrar as 10 primeiras linhas geradas
pelo comando tar. Como o arquivo que criamos está em letras
maiúsculas, ele possivelmente estará entre os dez primeiros:
B.<hostname>.071696.11:15
E pronto, você achou o que precisava.
É claro que a criação deste arquivo pode ser automatizada
através de um shell script, o que é muito mais fácil e menos
suscetível a erros.