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Acessibilidade na WEB

Colaboração: Fernando Jorge Ebrahim Lima e Silva

Data de Publicação: 20 de outubro de 2010

Caros colegas desenvolvedores web e de sistemas com interface web,

Encaminho endereço eletrônico que fornece todo o amparo para adequação de ambiente web seguindo o protocolo w3c que oferece um excelente nivel de acessibilidade para pessoas cegas ou baixa visão.

http://www.bengalalegal.com/capitulomaq.php

Esse link foi enviado por um amigo que é cego, mas que usa o computador melhor do que eu. Por diversas vezes ele dá dicas de como podemos construir sistemas acessíveis a todos.

A seguir, uma parte do texto que consta da página principal do site:


Tudo tem sua primeira vez.

O maior incentivo que tive em estudar e aprender desenvolvimento de sites com acessibilidade, foi a fascinação de como eu, e pessoas com a minha deficiência, poderíamos facilitar nossas vidas caso tivéssemos um acesso fácil à web.

Eu já era um entusiasta da Internet quando, em 1995, comecei a trocar e-mails com colegas com deficiência visual de todo o Brasil. Era uma loucura saber que estava escrevendo e obtendo respostas de cegos contando suas vivências de tão longe. No entanto, meu maior deslumbramento foi quando, em 1999, entrei no site de um conhecido jornal carioca e, com absoluta autonomia, sem precisar que alguém o fizesse para mim, li uma notícia! A princípio, dei um sorriso satisfeito e meio bobo mas, logo depois, a emoção me tomou totalmente. Minha liberdade!

Após isso, por ser dia de aniversário de uma pessoa amiga, comprei um livro e o enviei de presente sem sair de minha cadeira em frente ao micro. A amiga recebeu o presente em casa e telefonou, agradecendo a lembrança e dizendo que eu não precisava me preocupar e ter tanto trabalho em deslocar alguém para fazer o que fiz. Disse-lhe que eu tinha feito tudo sozinho e ela começou a chorar. Para não estragar a emoção dela com "todo o trabalho que tive", calei-me sem contar que não necessitei me deslocar com minha bengala até a livraria e muito menos tinha ido ao correio. Mas, lá do fundo, minha emoção veio brotando novamente, ao ter a sensação de que eu estava, graças à internet, me tornando um sujeito mais comum.

Eu e outros curiosos íamos espalhando as novidades pela lista de colegas com deficiência. Todos se entusiasmavam! No entanto, começamos a perceber que "nem tudo eram flores", e que existia uma tal de inacessibilidade, que havia páginas nas quais quase nada podíamos fazer, ou mesmo onde éramos totalmente barrados. Assim, fui pesquisar a causa disso. Parte desse conhecimento está nesse capítulo, e para todos.

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