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Linguagem dentro da linguagem - parte 2 - DML

Por: Luiz Paulo de Oliveira Santos

Data de Publicação: 06 de Fevereiro de 2007

Continuando de onde paramos, falaremos agora de DML, sigla para Data Manipulation Language, e que em português é LMD ou Linguagem de Manipulação de Dados, mas comumente encontramos na literatura a sigla em inglês.

Mais que uma linguagem, é, na verdade um conceito, e obviamente trata banco de dados. Alguns citam que a DML surgiu com o SQL, mas o fato é que já se tinha DML desde a época dos bancos: IMS/DL1, CODASYL (também chamado de IDMS), e de outros.

Atualmente a forma mais conhecida de DML é a empregada em SQL, e usada para manipular bancos de dados Relacionais.

A idéia da DML basicamente concentra-se no uso de um verbo para efetuar cada uma das quatro operações básicas de gerenciamento de banco de dados. No caso do SQL esses verbos são: select, insert, update e delete. E o fato de empregar verbos torna o uso da linguagem bastante fácil, pois todas operações são instruções imperativas.

Atualmente dispomos de DML em diversos sabores e com diferentes graus de poder, isso depende basicamente do fabricante do Banco de Dados em questão, porém quando falamos de SQL temos o ANSI que parametriza a linguagem, mas ainda cabe citar, que alguns bancos excedem as definições e implementam extensões à DML.

Encontramos a DML aplicada basicamente de duas formas:

  1. DML Procedural: Quando o usuário especifica qual dado é necessário, e, como obtê-lo. Um exemplo: Uma procedure que trata dados extraídos à partir de uma instrução. Tal procedure pode ser executada pelo usuário ou disparada à partir de uma situação ou evento.

  2. DML não procedural: Desta forma o usuário especifica apenas quais dados são necessários. Apenas a chamada à instrução. Ex: SELECT * FROM PESSOAS;

    Logo, qualquer operação realizada com uma das 4 operações básicas (select, insert, update e delete) são exemplos de aplicação de DML.

    Até a próxima, onde estaremos falando de DDL.

Sobre o autor

Luiz Paulo de Oliveira Santos teve seu primeiro contato com computadores em 1984, estudou BASIC para equipamentos de 8 bits (ZX-81 e Apple 2), em 1985 com o ambiente de 16 bits, e em 1988 com o ambiente de 32 bits. Em 1993 foi um dos primeiros Brasileiros a ter contato com o VBK que em 1995 se tornou o Delphi. Graduou em Tecnologia Em Processamento de Dados, cursou especialização em Análise de Sistemas e atualmente é graduando em Ciências Jurídicas. Atua como analista de suporte de redes da Universidade Metodista de Piracicaba, é editor da revista DB Freemagazine (uma revista gratuíta focada exclusivamente para bancos de dados Cliente/Servidor) e professor nas Faculdades Integradas Einstein de Limeira no curso de Tecnologia em Sistemas de Informação. Tem experiência nas áreas: Sistemas de Computação, Redes e Teleprocessamento de Dados, Bancos de Dados cliente-servidor e SQL. É autor do livro Firebird - Dicas de Segurança, publicado pela Editora Ciência Moderna.

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