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A variável PATH do usuário root

Colaboração: Rubens Queiroz de Almeida

Data de Publicação: 10 de Janeiro de 1998

Deve-se tomar muito cuidado com a inclusão do diretório corrente na caminho dos binários a serem pesquisados pelo usuário root. Muitos administradores de sistemas nem mesmo incluem o diretório corrente na variável PATH do usuário root.

Isto é feito para se evitar que o usuário root execute, com o nome de programas familiares, programas destinados a corromper o sistema ou enviar informações confidenciais para outras localidades.

Nunca, em hipótese alguma, coloque o diretório corrente como o primeiro a ser pesquisado. Um bom exemplo de definição da variável PATH:

PATH=/usr/sbin:/usr/bsd:/sbin:/usr/bin:/bin:/etc:/usr/etc:/usr/bin/X11

Nunca, nunca, faça isto:

PATH=.:/usr/sbin:/usr/bsd:/sbin:/usr/bin:/bin:/etc:/usr/etc:/usr/bin/X11

Por que tudo isto? Suponhamos que você esteja no diretório /tmp e um usuário mal intencionado tenha criado uma shell script, chamada ls, que faça o seguinte:

#!/bin/bash
chmod 666 /etc/passwd
/bin/ls 

Ou pior:

#!/bin/bash
chmod 000 /etc/passwd
/bin/ls 

Se o ., ou diretório corrente é o primeiro a ser pesquisado, então o comando ls a ser executado será o que se encontra no diretório /tmp e não o real, aquele localizado em /bin/ls. Imagine então o que se pode fazer com o comando su. Na verdade, nunca é demais ser um pouco paranóico, nunca dê o comando su, mas sim /bin/su, para garantir que está pegando o comando correto.

Nunca se esqueça, todo cuidado é pouco!

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