você está aqui: Home  → Colunistas  →  Construindo o Futuro

 

De acordo com as Leis 12.965/2014 e 13.709/2018, que regulam o uso da Internet e o tratamento de dados pessoais no Brasil, ao me inscrever na newsletter do portal DICAS-L, autorizo o envio de notificações por e-mail ou outros meios e declaro estar ciente e concordar com seus Termos de Uso e Política de Privacidade.


O pior estágio de uma nação

Por Ivan Postigo

Data de Publicação: 09 de Abril de 2018

O Brasil, como nação, perdeu-se no caminho.

A ideia, o conceito do povo pacífico, ficou no passado.

Roubos, falcatruas, crimes já não são novidades, nem assustam mais.

Pessoas se perdem na criminalidade e levam famílias à perdição.

Vemos muita religiosidade, pouca fé e corrupção, corrupção, corrupção...

Um Cristo a mais por dia na Cruz. Cruz que agora quem carrega é o povo, por sua própria insensatez!

Quem deveria cuidar do país, quem recebeu a incumbência, usa o manto para esconder malas e malas de dinheiro.

Dinheiro do povo, fruto da arrecadação de impostos, com muitas gotas de suor, transformando o país num verdadeiro inferno.

Não há educação, saúde, transporte e segurança aceitáveis.

Caos total. Policiais morrem todos os dias e quem se importa? Ou seria exagero da mídia, como ouvimos não faz tempo?

Seriam as chuvas de balas alegorias, mesmo fora do carnaval?

Genocídio nos hospitais, nas ruas carnavais, bebidas, drogas e todos os tipos de aberrações...

O mundo olha e não vê porque investir nesta baderna que se transformou o Brasil.

E, qual o futuro?

Quem sabe um condenado na Presidência da República?

Senadores, Deputados, Governadores, Prefeitos, Vereadores, todos, foram eleitos com caixa 2, segundo se ouve nos corredores da política.

Então, que representante melhor não teriam no cargo máximo da República, do que um condenado? Afinal, estamos todos, também, condenados...

O povo, ora o povo!

Lembrem-se: se o condenado chegar a ocupar o cargo, o povo é que o colocará lá. Isso se não forem as suspeitas urnas.

E o voto impresso? Dane-se o voto impresso! Quem é o povo para exigir alguma coisa? - Palavras de Brasília!

Mas, teimosamente volto à questão, e o povo? Ora, o povo voltará à sua insignificância, à sua miséria e à fila das mortes nos hospitais, por causa de doenças e balas perdidas.

Assim seguirão as pessoas e as balas: perdidas.

Chegamos, então, ao pior estágio de uma nação: a fatalidade, que faz com que balas e pessoas perdidas se encontrem!

Como sempre diz um grande amigo: - Deus cuide desta nação...

Sim, sim, mas eu acredito que para nossa geração não há mais tempo!

Sobre o autor

Ivan PostigoIvan Postigo é economista, contador, pós-graduado em controladoria pela USP. Vivência em empresas nacionais, multinacionais americanas e européia de lingotamento de aço, equipamentos siderúrgicos, retroescavadeiras e tratores agrícolas, lentes e armações de óculos, equipamentos de medição de calor, pilhas alcalinas, vestuários, material esportivo, refrigerantes, ferramentas diamantadas , cerâmicas, bebidas quentes, plásticos reciclados, hotelaria e injeção de plásticos. Executivo nas áreas fabril, administrativa/financeira, marketing e vendas. Escreve artigos com foco nos aspectos econômicos e de gestão das empresas para jornais e revistas. Desenvolve consultoria e palestras nas áreas mercadológica, contábil/financeira e fabril. Autor do livro: Por que não? Técnicas para Estruturação de Carreira na área de Vendas.

Veja a relação completa dos artigos desta coluna