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ODF Continua Conquistando Suporte em Todo o Continente Sul Americano

Por ODF Alliance

Data de Publicação: 13 de Maio de 2009

Venezuela e Uruguai se juntam ao Brasil na Adoção ao ODF

Washington, DC, 5 de fevereiro de 2009. O número de governos adotando o OpenDocument Format (ODF) continua a crescer, com o anúncio da Venezuela de que exigirá o formato de arquivo ODF em todas as instituições públicas. Essa iniciativa vem logo após a decisão do Brasil de dezembro de 2008 de elevar o status do ODF para "adotado" sob seu framework interoperabilidade, o que significa que o uso de ODF agora é mandatório no Brasil, e após a decisão do governo do Uruguai no início de 2008 de adotar o ODF.

"O ODF está conquistando gradualmente amplo suporte no continente Sul Americano, com a Venezuela se unindo ao Uruguai, Brasil e diversos outros governos regionais, incluindo Paraná (Brasil) e Misiones (Argentina), como governos que adotaram o ODF", disse Jomar Silva, diretor executivo da ODF Alliance na América Latina. "Saudamos esses governos por reconhecer que os padrões abertos como o ODF podem transformar o governo eletrônico".

O ODF se tornou oficialmente o formato de arquivo exigido pelas instituições públicas da Venezuela, de acordo com a Gazeta Oficial da República Bolivariana da Venezuela, nº 39.109 de 29 de janeiro de 20091. Para arquivos não editáveis, é requirido o formato PDF. No dia 16 de dezembro de 2008, o Comitê Executivo para Governo Eletrônico do Ministério de Planejamento do Brasil lançou a versão 4.0 do e-PING, o framework de Interoperabilidade do Brasil. Nessa nova versão, o status do ODF subiu de "R" (Recomendado) para "A" (Adotado), o que significa que o uso de ODF agora é mandatório no Brasil¹. Os formatos de arquivos .xls, .doc e .ppt são listados oficialmente como "em transição", o que significa que eles não são compatíveis com as políticas técnicas do Brasil. Em junho de 2008 a AGESIC (Agência para o Desenvolvimento do Governo de Gestão Eletrônica e da Sociedade da Informação e do Conhecimento) do Uruguai, que é responsável pela proposta de padrões de TI para o governo federal, recomendou oficialmente o uso de ODF para os documentos editáveis e PDF para documentos na forma final, publicada³.

"Com uma variedade de potentes produtos de software para edição de texto, planilhas e apresentações suportando o ODF, muitos deles disponíveis gratuitamente, não é nenhuma surpresa que mais governos estejam adotando ODF como seu formato de troca de informações", disse Marino Marcich, diretor geral da ODF Alliance. "Os governos podem ter certeza de que terão acesso a documentos e registros importantes daqui a 5, 10 ou mesmo 20 anos, sem se preocupar com a possibilidade de um fornecedor do software descontinuar o suporte para o formato. Tão importante quanto isso é o fato de que governos podem evitar impor aos cidadãos o pagamento de "taxa de software", a aquisição de um software específico para acessar informações públicas". Dezesseis governos nacionais e oito provinciais do mundo inteiro já adotaram oficialmente o ODF para intercâmbio de documentos. Para obter uma lista abrangente e a descrição das iniciativas de políticas de governo pró-ODF, consulte: http://www.odfalliance.org/resources/Adoptions-ODF-Dec2008.pdf.

Sobre a ODF Alliance

A OpenDocument Format Alliance é uma organização composta por governos, instituições acadêmicas, organizações não-governamentais e membros da indústria dedicados a informar aos responsáveis por criação de políticas, administradores de TI e ao público os benefícios e oportunidades geradas pelo ODF.

Referências

  1. http://www.tsj.gov.ve/gaceta/enero/290109/290109-39109-28.html
  2. https://www.governoeletronico.gov.br/acoes-e-projetos/e-ping-padroes-de-interoperabilidade/versoes-do-documento-da-e-ping
  3. http://www.agesic.gub.uy/Sitio/descargas/Estandares_de_Ofimatica_v08.pdf

Contato

Sobre o autor

Rubens Queiroz de Almeida é engenheiro eletricista, formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Trabalha na Unicamp, no Centro de Computação, desde 1988. Colaborou em diversas edições da Revista do Linux, com artigos demonstrando a viabilidade e importância estratégica do software livre. É autor dos livros Linux - Dicas e Truques, As Palavras Mais Comuns da Língua Inglesa, Read in English - Uma Maneira Divertida de Aprender Inglês, e colaborou na confecção do livro A Leitura nos Oceanos da Internet.

Mantém os sites Aprendendo Inglês, EduLinks, Contando Histórias e a Dicas-L.


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